O Tupi Pop

A corrente artística de Luiz Pagano - Tupi Pop - busca ir além das aparências superficiais e trazer à tona a essência de nossa diversidade cultural e étnica, já levou às ruas de Curitiba o evento Capivara Parade, mostrando a importância das boas relações entre os centros urbanos e a natureza, e gerando recursos para a campanha do agasalho local; o Projeto Tembiu trouxe mais de 120 insumos da floresta Amazônica para a comunidade de Coquetelaria no ano de 2014, ao Lado dos Chefes Tiago e Felipe Castanho; e por meio do Dia do Anhangá, trás agora a ambiciosa proposta de integrar todas as etnias e culturas pertencentes ao vasto território brasileiro. “A data de 17 de julho foi muito bem escolhida não só pela associação com a proteção da natureza, más também com a proximidade da data de um outro evento de amor e paz ente europeus e brasileiros – 30 de julho 1524 data do casamento de Diogo Álvares Correa Caramuru e Paraguaçu na lendária Catedral de de Saint Malo. Eu, brasileiro da Aldeia do Inhapuambuçu, que ainda moro próximo ao triangulo histórico, neto de Zuzu Correa de Moraes que nasceu no casarão da Rua da Gloria N.º4, onde hoje fica o respiro do metrô Liberdade, no coração do Inhapuambuçú, propnho um suspiro de liberdade, amor e união. É imprescindível ressaltar que a união e aproximação das diferenças não significa ignorar ou minimizar o sofrimento vivido pelos povos indígenas diante do colonizador, que cometeu crimes como genocídio, tortura e obliteração da cultura originária por meio da catequese, entre vários outros crimes indizíveis. A idéia aqui é o início de um diálogo respeitoso e inclusivo, em que suas vozes sejam ouvidas e suas demandas atendidas. Ao organizar seu evento indígena em São Paulo, o que mais levei em consideração foi a importância de criar um espaço seguro e acolhedor para que os povos indígenas possam compartilhar suas histórias, expressar suas culturas e se fortalecerem enquanto comunidades. Somente através do reconhecimento de suas lutas passadas e presentes, poderemos construir uma sociedade mais justa e equitativa para todos. Foi no triásico que o Inhapuambuçú fez unir das vertentes os rios Tamanduateí e Anhangabaú, foi a quase 500 anos o Inhapuambuçú fez unir João Ramalho e Potyra e será aqui, no Inhapaumbuçú que os povos brasileiros aprenderão a se respeitar e a viver em paz e harmonia. Devo dizer ainda que me orgulho do sobrenome Correa de minha família, a mera possibilidade de ser descendente de Caramuru e Paraguaçu me enchem de orgulho”. Luiz Pagano – Outubro de 2019

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Conversação em Tupi Antigo - Aula 1

Uma das boas forma de aprender um idioma é a pratica diária, más infelizmente, salvo raras exceções, não temos esse tipo de oportunidade - nesse sentido, criamos essa historinha em quadrinhos com textos em o Tupi Antigo.

SUMIETAMA

SUMIETAMA é uma civilização muito mais avançada que a nossa, formada por centenas de nações indígenas, é um universo escondido dentro do grande Brasil, fundada milênios antes da chegada dos colonizadores portugueses pelo lendário Sumié.

Assista ao video 


Em SUMIETAMA todo conhecimento ancestral e das tecnologias do mundo atual se misturam, a população vive em perfeita harmonia com a natureza, recicla 100% dos seu lixo, não polui águas nem o ar, e usam o Tupi-Antigo como idioma comum para os mais de 300 povos ancestrais brasileiros.

Acompanhe as aventuras da família Ybyrapytanga em SUMIETAMA enquanto aprende o básico de conversação em Tupi-Antigo.



Aula de conversação I – a chegada de Rembémumbu - Texto em Tupi por Romildo Araújo (clique aqui para conhecer mais o trabalho do Professor Romildo em Tupi Antigo)

Transcrição e Tradução

1-Pindobuçu – Type chegou, e ele vem acompanhado de uma amigo.
Té! Type our umã! A’e our tapixara irunamo. 

2-Potyra – Abra a porta para ele, meu filho.
Xe membyr îu! Esokendabok îandé roka t’our a’e.

3-Pindobuçu – vieste de Reritiba, meu primo?
Ereîúrype Rerityba suí, xe rybyra gûé?

4-Type – Sim eu vim. Deixe eu apresentá-lo, este é meu amigo Rembémumbú.
Pá! Aîur, xe ryky’yra.  T’arokûab, ikó xe raûsupara Rembemumbú.

5-[Olá!] Muito prazer, meu nome é Rembemumbú, sou da etnia Aimoré.
Eîkobé! Xe roryb nde kuapa, Xe rera Rembémumbu, xé anama é Aimoré.

6-Pindobuçu - Logo deduzi pelo botoque em seus lábios - entre por favor.
Aîkugûab aûnhenhẽ nde tembé botoque repîaka. - T’ereîké, xe irũ

Na cozinha (Tembi’u moîypá’pe)

7-Potyra  – Sejam bem vindos em nossa casa.
Ta peîkókatu oré róka pupé!

8-Type – Estou feliz por estar aqui. A senhora está preparando maniçoba?
Xe roryb iké gûitekóbo! Endé tembi’u manisoba ereîapó eîkóbo serã?

9-Potyra – Sim, e esta noite eu te convido para jantar.
Eẽ, kó Pytũneme, ixé oroso’o t’îakaru ne .  

10- Type – Me desculpe, essa noite eu não posso, tenho um compromisso na casa de amigos Potiguaras.
Nde nhyrõ xébe. Kó pytũneme nda’ekatuî. Aîkó temone xe rapixara Potiguara roka pupé.

11-Pindobusu – que pena, a maniçoba de minha mãe é a melhor de Piratininga
Erĩ, Tembi’u manisoba xe sy rembiapó sékatueté Pirarininga suíxûara suí.

12-Type – o cheiro está muito bom!!
Syapûangatu nhẽ!

Pindobuçú – não tem problema, da próxima vez que vier aqui prepararemos de novo a maniçoba para comermos.
I marane’ym! Nde rúsagûãme abé, t’îaîapó abé Manisoba t’îa’u ne.

——

...GOSTOU? ...não perca tempo, assista a segunda aula clicando aqui

Vocabulário

EikobéOlá
EmbéBeiço, lábio
Embi'uComida, bebida
Gûitekóbo Correspondente ao nosso “estar”, no gerúndio
irunamoAcompanhado de
Ka'uBeber Cauim
Maranestar aflito, enfermo, ter problema
MenbyraFilho
Nhyrõ(xe) Perdoar, ser pacífico
Sim
PytũnaNoite
RybyraPrimo
Tapixara, rapixaraAmigo, semelhante, o próximo


Conjugação do verbo Karú - Comer 
(o hífen no morfema a frente do verbo foi colocado por questões didáticas, não há necessidade de uso na escrita) 


ixé a-karúEu como
endé ere-karúTu comes
a'e o-karúEle/ela come
oré oró-karúNós comemos (exclusivo)
îandé îa-karúNós comemos (inclusivo)
peẽ pe-karúVós comestes
a'e o-karúEles/elas comem
Notas dos Professores

Como Sumetama é uma civilização inventada a partir da estrapolação do que teria sido a evolução de aldeias Tupiniquins, Tupinambás, etc., resolvemos adotar e criar alguns conceitos não existentes nas época antigas, mas completamente baseado e orientado para o perfeito uso do Tupi Antigo, evitando ao máximo o uso neologismos. As palavras inventadas serão devidamente informadas no decorrer das aulas.


a - Na linha 2 
Potyra diz “Abra a porta para ele, meu filho” nos ilustrando essa dificuldade, posto que, não existiam portas nas casas nas aldeias pre-colonialistas.

O professor Romildo usou “Xe membyr îu! Esokendabok îandé roka t’our a’e” – onde Oka (r-, s-) significa casa e porta é escrita como Okena (r-, s-).

Em textos bíblicos traduzidos para o Tupi Antigo vemos a seguinte passagem “que disse a mulher que guardava a porta de São Pedro?” – traduzido da seguinte forma “Marã e’ipe kunhã okena rerekoara São Pedro supé? (A.r., Cat 55v)

Okendab – (s) (v, tr) – fechar (porta, janela, carta), encerrar (pessoa, etc.:):

Osokendab a’e karamemûã itagâsu pupé.
Fecharam aquele tumulo com uma pedra grande. (A.r., Cat 64v);

Itá karamemûã pupé i nongi, sokendapa.
Dentro de uma sepultura de pedra puseram-no, fechando-a (Benttendorff, Compêndio, 50);

E por fim Okendaba (Okendapaba) é o nome dado ao instrumento de madeira usado para fechar protas, prendendo-a ao batente.

Com isso temos:

Okendabok – entrada (de casa, de casa, de caixa, etc); porta, janela (VLB, I, 18);

Okendabok (s) (etim.  – arrancar o tampo) (v. Tr.) – abrir (p. Ex., a porta, a janela, o tampo de):Esokendabok nde roka. – Abra a porta de tua casa (VBB. I, 18);

Dessa forma ainda podemos dizer:

Fechar a porta
Okenda-pab.

Ou

Fechar a porta
Okendab-a.

Abrir a porta
Okendab-‘ok.

A-sokendab xe roka
Fechei a porta da minha casa.

A saudação Lacrimosa

b- Na linha 3 

3-Pindobuçu diz “vieste de Reritiba, meu primo?”
Ereîúrype Rerityba suí, xe rybyra gûé?

Um dos aspectos mais interessantes dos indigenas de fala Tupi do Brasil quinhentista é a maneira pela qual recebiam seus hospedes e forasteiros. Conforme relata o Padre Fernão Cardim:

“Entrando-lhe algum hóspede pela casa, a honra e agasalho que lhe  fazem é chorarem-no. Entretanto, pois, logo o hóspede na casa, o assentam na rede e, depois  de assentado, sem lhe falarem, a mulher e filhas e mais amigas se assentam ao redor, com os cabelos baixos, tocando com a mão na mesma pessoa, e começam a chorar todas em altas vozes, com grande, com grande abundância de lágrimas e ali contam em prosas trovadas quantas coisas tem acontecido desde que se não viram até aquela hora e outras muitas que imaginam e trabalhos que o hóspede padeceu pelo caminho e tudo o mais que pode provocar a lástima e o choro. O hóspede, nesse tempo, não fala palavra, mas depois de chorarem por bom espaço de tempo, limpam as lágrimas e ficam tão quietas, modestas, serenas e alegres que parece (que) nunca choraram e logo saúdam e dão o seu Ereîupe , e lhe  trazem de comer etc., e depois dessas cerimônias contam os hóspedes ao que vêm. Também os homens choram uns aos outros, mas é em casos alguns graves, como mortes, desastres de guerra, etc. Tem por grande honra agasalharem a todos e darem-lho todo o necessário para sua sustentação e algumas peças como arcos, flechas, pássaros, penas e outras coisas, conforme a sua pobreza, sem algum gênero de estipêndio”.
Tratados da Terra e da Gente do Brasil, p. 108
Saudação Lacrimosa - Arte Tupi-Pop por Luiz Pagano

Obviamente que em Sumietama, uma civilização mais avançada, esse ritual antigo já não é mais performado, no entanto, opta-se por adotar o cumprimento tradicional, que se repete por gerações:

O anfitrião diz:

-Ere îurype?
-Você veio?

E o viajante responde:

-Pa, a îur.
-Sim, eu vim.

Essa pergunta e resposta se repete por três a quatro vezes enquanto memorizam bons momentos de suas relações em comum, até que seus olhos se encham de lagrima.

Ai final usa-se gûé, com o significado de ‘meu querido’ e atualmente pode até ser entendido pelas novas gerações como ‘meu brother’.

Mamõ-pe ere-îkó, xe irũ gûé?
Onde mora você, meu querido companheiro?

Importante que se diga que para mulher usamos iú ou ió

Xe’ma enduar nde sy pupé, Potyr ió
Eu me lembro de sua mãe, querida Potyra

Cumprimentos

Bom dia!Tiá nde ko'ema!
Boa tarde!Tiá nde karuka!
Boa noite!Tiá nde pytúna!
Saúde, tin-tin, cheers!T'reikokatu!
Básicos da Conversação

Com licençande xe repiaki
Por favorio kuereke katuramo
Me desculpende nhyrõ xebé.
Obrigadoaikûguab
Sinto muitoA-î-moasy-katu
Passas bem?Ere-îkobé-pe?
Você está bem?Ere-îkó-katú-pe?
Eu estou bem.A-îkó-katu.
Muito bemAûîébeté
De nadaAîkuab [endé xe pytybõ] =eu reconheço (que tu me ajudou)

Básicos da despedida/outros


Durma bem!T'ere-ké-katu!
Tchau! virei aqui de novoNe'ĩ, a-îur ikó!
Tchau, vou embora!Ne'ĩ, a-só ikó!
Durmam bem!Ta pe-ké-katu!
Vamos nós!T'îa-só-ne!
Fico feliz por você!Xe r-oryb endé r-esé!
Parabéns! Agiste bem!Ere-îkó-katu-eté
Complementos


Verdade!Supindûara
Mentira!Mo'ema
Falso!A'uba
Obrigado!Aûîé, aûîébeté, aîkugûab.
De nada!Aûîé.
Seja Bem vindo!T'ereîukatu
TchauAnheté (até mais)

REFERÊNCIAS

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
N24d

Navarro, Eduardo de Almeida
Dicionário de tupi antigo : a língua indígena clássica do Brasil / Eduardo de Almeida Navarro ; prefácio Ariano Suassuna; [ilustrações Célio Cardoso]. - 1. ed. - São Paulo : Global, 2013. il.

Vocabulário português-tupi e dicionário tupi-português, Tupinismo no português do Brasil, Etimologia de topônimos e e antropônimos de origem tupi
ISBN 978-85-260-1933-1 1.

Língua tupi-guarani - Dicionários - Português. 2. Língua portuguesa - Dicionários - Tupi. I. Suassuna, Ariano, 1927- II. Título.
13-02933
CDD: 498.3829
CDU: 811.87(038)


quinta-feira, 16 de julho de 2020

Monumento às Bandeiras – o mais importante monumento de São Paulo é pouco conhecido pelos Paulistanos

Monumento às Bandeiras com 32 figuras, 
e não 37 como relatado em muitos outras referencias (inclusive a Wikipedia e o Site da Prefeitura de São Paulo

Certa vez perguntei a um amigo de infância quantas eram as figuras que empurravam e puxavam a canoa de monções no Monumentos às Bandeiras de Victor Brecheret, monumento bastante conhecido dos paulistanos em frente ao Parque do Ibirapuera. Ele então pesquisou na enciclopédia de sua mãe (na época não existia o Google) e a resposta foi 37 figuras.

Achei muito estranho pois tenho uma boa noção de conjuntos e o numero me pareceu um pouco alto. Para tirar a duvida fomos até o local e contamos um a um.

Para minha surpresa a enciclopédia estava errada (assim como diversos artigos que vejo na internet, inclusive no artigo da Wikipédia) e eu estava certo. Eram 30 entre homens mulheres e crianças e mais dois cavalos, totalizando 32 figuras.
Monumento às Bandeiras - Rosto da Figura de número 25

Nos perguntamos: -“como a enciclopédia podia estar errada num assunto tão importante para o paulistano?”.

A resposta pode estar no Memorial Descritivo do projeto para o Monumento às Bandeiras publicado no Jornal Correio Paulistano no dia 28 de julho de 1920.
Monumento às Bandeiras - No primeiro bloco vem os cavaleiros, no segundo as etnias brasileiras 

“O grupo monumental que é a coluna dorsal do monumento, foi movido de maneira a sugerir uma ‘entrada’. A grande massa processional , guiada pelos ‘Gênios’ – os Paes Lemes, os Antonio Pires, os Borba Gatos – avança para o sertão desconhecido. Os Guiadores, a cavalo – símbolo da força e do comando -, são seres titânicos, dignas expressões viris dos sertanistas de São Paulo.
Monumento às Bandeiras - Nesta seqüência um homem da de beber ao índio e uma mulher carrega um bebe no colo
No centro, uma Vitória espalma as asas que cobrem piedosamente os ‘Sacrificados’, isto é, aqueles sertanistas que tombaram nas ciladas da selva. (..) Saindo da terra pisada pelos bandeirantes, serpeiam em grupos laterais as ‘Insidias’. São de um lado, as ‘Insidias da Ilusão’, mulheres enigmáticas e serpentes, belas como tudo que promete a mente, a simbolizar as Esmeraldas de Paes leme, as Minas de Prata de Roberto Dias, o mundo lendário das Amazonas de Orellana. (...) Do outro lado, as ‘Insidias do Sertão’ exprimem as Lesirias e as Febres, as Emboscadas e as Feras, a Fome e a Morte. Na parte posterior, a Ânfora que conterá a água do Rio Tietê, sagrado pela gloria das ‘monçoes’. Sugeriu-nos essa idéia a conferencia do Sr. Affonso de Taunay”.
A figura de numero 13 é o unico que puxa a embarcação - Uma lenda popular diz que o monumento do 'Deixa que eu empurro' ou 'empurra-empurra' nunca sai do lugar posto que as cordas estão frouxas, logo ninguém está fazendo força.
Reparem que neste memorial escrito pelo próprio escultor ele menciona ‘Vitorias Aladas’, e também acho que alguém deveria carregar a ânfora, estas não estão presentes no nosso atual monumento.
As figuras escondidas de numero 29 e 30 ( a de numero 29 é o auto-retrato de Victor Brecheret)

Considerada a maior escultura equestre do mundo com seus 50 m de comprimento, 16 m de largura e 10 m de altura, teve seu projeto inicial em 1920, encomendada para a celebração do bicentenário da independência, em 1922. 
A grande massa processional , guiada pelos ‘Gênios’ – os Paes Lemes,
os Antonio Pires, os Borba Gatos – avança para o sertão desconhecido.

O então Presidente do Estado, cargo que equivale hoje ao de governador, manifestou o desejo de realizar um monumento aos bandeirantes. A comissão encarregada de executar o monumento, a ser custeado pela administração pública, foi composta por Monteiro Lobato, Menotti Del Picchia e Oswald de Andrade, que escolheram o projeto de Brecheret.

Ainda em julho de 1920, o projeto foi apresentado publicamente na Casa Byington, e agradou muito a Washington Luís. 

A colônia portuguesa, nesse meio tempo, queria oferecer um monumento à cidade, também com o tema de bandeirantes, eles apresentaram uma proposta do escultor português Teixeira Lopes.

Menotti Del Picchia detestou a idéia de ter essa obra feita por estrangeiros “...o monumento brasileiro deve ser integralmente brasileiro”, repudiava a idéia de “a alma e a técnica estranhas se fixarem no bronze que imortalizaria as glórias de nossa raça”. Em função do conflito o Presidente do Estado decidiu adiar o projeto e a maquete de Brecheret foi parar na Pinacoteca do Estado.
Maquete original do Monumento às Bandeiras de Brecheret com 37 figuras (1920), inclusive as 'Vitorias aladas' - Muita alteração foi feita até sua inauguração em 1953 com apenas 32 figuras.

A retomada da escultura só ocorreu próximo às comemorações do IV Centenário da Cidade. Primeiramente, Brecheret fez a obra na escala de 1x1 m, aumentando-a depois para o tamanho atual. Foi feita uma primeira escultura em gesso em tamanho natural, a partir da qual todas as figuras foram novamente esculpidas, desta vez em pedra Mauá – as pedras eram trazidas da cidade paulista de mesmo nome – por artesãos denominados “canteiros”, que copiavam fielmente o modelo em gesso feito por Brecheret.

O monumento foi feito em três partes: os batedores a cavalo à frente do grupo, o grupo humano ao centro e a barca ao final.

O projeto inicial teve diversas alterações e em1949, Brecheret resolveu alterar a base do monumento. Em vez de escadarias, optou por uma base mais simples, com as laterais em plano inclinado, quase vertical. Em 1951, a Oficina Incerpi começou a montar os blocos de granito, já esculpidos, no Ibirapuera, como num grande quebra-cabeças, sendo que o efeito final deveria dar a impressão de um único bloco de rocha, como previa Brecheret. O concreto foi usado no enchimento da canoa, para dar mais rigidez ao conjunto.
o ‘Sacrificado’ figura de numero 23,  é o sertanista que tombou nas ciladas da selva.
O único personagem histórico identificado é o próprio Victor Brecheret. A quarta figura à direita do monumento, no bloco imediatamente seguinte ao dos cavaleiros, traz a seguinte inscrição no seu ombro direito: “Auto-retrato do escultor Victor Brecheret 02-10-1937”.

Previsto para ser inaugurado em 25 de janeiro de 1954, foi entregue um ano antes. Brecheret estava doente e pediu ao governador Lucas Nogueira Garcez, apressasse a entrega para o dia 25 de janeiro de 1953.
Temendo que as outras 7 figuras estivessem escondidas, procuramos muito e só achamos um escondido (numero 22) rapaz que carrega o desmaiado.    

Símbolo da cidade de São Paulo, a obra-prima de Brecheret é praticamente uma síntese de sua trajetória artística. Demorou 33 anos para ser construída e revelou influência de seus estudos anatômicos, que valorizam o corpo humano, no estilo art decó combinado com o luxo do estilo marajoara-indígena.

As “bandeiras”, tiveram grande importância para a colonização do Estado de São Paulo e do interior do Brasil nos séculos XVI, XVII e XVIII. 

Cada uma das figuras tem cerca de 5 m de altura e retrata mistura étnica brasileira, com a presença de bandeirantes brancos, índios e negros escravos, e mamelucos.
Se o numero 13 é o único que puxa, o numero 28 é o único que empurra.

Os cavaleiros da escultura estão direcionados para o Pico do Jaraguá, rumo ao interior do Estado dos bandeirantes, sempre à procura de pedras preciosas, mais precisamente esmeraldas. Abaixo deles, na base de pedra da obra há um mapa, em que são mostrados os caminhos dos bandeirantes por todo o Brasil. Ele foi elaborado pelo historiador Afonso d’Escragnolle Taunay (1876-1958), autor de História geral das bandeiras paulistas (1924/50), grandioso levantamento de fatos que auxiliam na compreensão da história do Estado de São Paulo. 

Nas laterais do monumento, há inscrições enaltecendo a obra. O poeta, ensaísta e crítico literário Guilherme de Almeida (1890-1969), chamado de “príncipe dos poetas brasileiros”, declarou: “Brandiram achas e empurraram quilhas, vergando a vertical de Tordesilhas”.

Armas antigas semelhantes a um machão (“achas”) é vista na mão de uma das figuras. Empurraram quilhas de embarcações para alcançar pontos cada vez mais longínquos, ultrapassando a barreira imposta pelo Tratado de Tordesilhas firmado entre Portugal e Espanha em 1494, que delimitava a posse das terras na América após a primeira viagem de Colombo.
Foi adicionado concreto para unir as estatuas feitas de pedra 'Maua'

Os bandeirantes, se embrenharam pela mata e chegaram a locais antes não pisados pelo homem branco, fundando cidades e ampliando as fronteiras brasileiras.

Posteriores negociações entre os rei luso D. João III e os monarcas espanhóis Fernando e Isabel deslocaram a linha inicial e asseguraram a expansão do Brasil para alem da demarcação. 

A outra inscrição na lateral do monumento (“Glória aos heróis que trocaram o nosso destino na geografia do mundo livre./ Sem eles, o Brasil não seria grande como é”) é do historiador, ensaísta e poeta brasileiro Cassiano Ricardo (1895-1974). Modernista, filiado ao Movimento Verde-Amarelo, que, por volta de 1926, defendia um nacionalismo fechado às influências das vanguardas européias.

A frase exalta o papel dos bandeirantes na história do Estado e demonstra bem o espírito conservador do grupo, que contava com a participação de Menotti del Picchia, Cândido Mota Filho e Plínio Salgado, defendendo um ideário político de extrema direita, dando origem ao Grupo Anta e, posteriormente, no integralismo, vertente do nazifascismo no Brasil.

Triângulo Histórico de São Paulo, e a Aldeia de Tibiriçá

O Triângulo Histórico de São Paulo, área que compreende a Praça da Sé, o Largo São Francisco e o Largo São Bento 
Segundo o historiador Jaime Cortesão, São Paulo é considerada a capital geográfica do Brasil, sua localização foi imensamente importante na diâmica de nosso povo ancestral de 10.000 atrás, que se locomovia a pé e até os dias de hoje também, por meio de navegação pluvial, interligando-se as 6 principiais bacias hídricas do continente, a do Paraná, Tieté, Patagônica, São Francisco, Amazónica e do Orinoco. Ainda hoje a localizaçao de São Paulo resguarda grande importancia estratégica, não é a toa que se transformou nessa grande e importante cidade.
A o Triângulo Histórico da cidade de São Paulo mudou muito desde sua fundação em 1554. Em 1930 com a construção do Edifício Martinelli começou a era dos altos edifícios e hoje conhecido popularmente como 'Centro Velho' -  2020
Esse ‘centro geomântico’, parafraseando Carlos Castañeda, dá acesso a quatro trilhas pré-históricas. Lendas indígenas contam que essas trilhas foram abertas por gigantes deuses como o Mapiguarí, esse postriormente identificado como o megatério, também chamado de preguiça gigante, nos deu a pista de que tais deuses provavelmente foram na verdade animais extintos da megafauna americana, alguns deles conviveram com humanos antes de se extinguirem, tais como os xenorinotérios e gliptodontes.

Tibiriçá foi o ultimo grande líder espiritual indigena do Triângulo Sagrado de Piratininga, que os Tupiniquím defenderam bravamente contra constantes ataques de Tupinabá e outras aldeias inimigas, uma colina que se elevava entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, e tinha como centro a pedra careca, o Inhapuambuçú (do Tupi-Antigo i(nh)apu'ãm-busú o grande cume ou y(nh)apu'ãm-busú o grande ponto do rio), que se vê de longe como "a proa dessa nau triangular",  pedra que existiu ao lado do atual Mosteiro de São Bento más que infelizmente foi aterrada para dar vazão à rua Prestes Maia.
principiais bacias hídricas do continente, a do Paraná, Tieté, Patagônica, São Francisco, Amazónica e do Orinoco
O Rio Anahngabaú, ou rio do deus Anhangá que desenboca no Piratininga (continuação do Tamanduateí), era alimentado pelo córrego do Itororó, que desce da maravilhosa floresta do Ka'aguatá (Avenida Paulista), rio que nascia no bairro do Paraíso, próximo de onde é hoje o hospital Santa Catarina e descia pela Avenida 23 de Maio. A linda mata do Anhangabaú era sagrada, só podia ser visitada pelo xamã para fins ritualísticos, pois era o lar do Anhangá, o deus Tupi das Caças e da natureza, comumente retratado como um veado branco, de tamanho atroz, com olhos vermelhos da cor de fogo. Ele é o protetor da fauna e flora, persegue todos aqueles que caçam de forma indiscriminada, desrespeitam a natureza e pune quem caça filhotes ou matrizes que estão nutrindo suas crias, vbem como punem aqueles que poluem suas águas, saiba mais  canalizando o rio, como também nos esquecemos do espírito mor de nossa cidade. Desprezarmos nossas tradições tupiniquins dessa forma é imperdoável!

Já os rios Piratininga e Tamanduateí à continuação, eram assim chamados pelos habitantes pois Piratininga em Tupi-Antigo significa peixe seco e Tamanduá te y, é rio dos Tamanduás - esses nomes foram dados porque nesse ponto alagadiço, a antiga varzea do Carmo, costumava oscilar em nivel de água, com isso, muitas vezes os peixes morriam ao sol atraindo formigas, que por sua vez atraiam os tamanduás.

Quanto às trilhas, se dividiam em quatro grandes, que tinham como ponto de partida a aldeia de Tibiriçá, que partir de 1554, passou a sair da grande porta da fortificação inicial dos Jesuítas;

As trilhas ancestrais foram fundamentais para a dispersão Tupi no Brasil
-A primeira dessas quatro trilhas, foi o chamado “Caminho da Fonte”, dava asscesso à Serra do Mar, um maciço que separa o planalto de Piratininga do litoral com elevação de 800m, da qual diversas trilhas desciam a serra, entre elas a trilha de Paranpiacaba, a estrada do Lorena e a via Anchieta; 

-A segunda é trilha do Piqueri, atual rua Quinze de Novembro, em direção ao Rio Tietê via Ponte do Piqueri, de lá podia-se partir em direção ao vale do rio Paraíba do Sul até chegar ao Rio de Janeiro, hoje é conhecida como via Dutra; 

-A terceira era o “Caminho do Ibirapuéra” que deu origem à atual rua Quintino Bocaiuva, saia em direção à Av Brigadeiro Luiz Antonio até chegar à grande mata de Ka’a Guaçú, o espigão montanhoso central de Piratininga (hoje espigão das avs. Paulista, Dr. Arnaldo e Cerro Corá) descendo pelo parque o Ibirapuera, e por fim, essa mesma trilha, tinha uma bifurcação no rio Pinheiros que levava à famosa trilha do Peabirú, que tinha como destino final a civilização mais elevada da época, o império Inca no Perú; 

-A quata trilha, o “Caminho de Pinheiros”, parte da atual rua José Bonifácio Consolaçao Doutor Arnaldo Euzebio Matoso, interligando-se também com o Peabiru.

A trilha do Peabiru, que saia de três origens, São Paulo, Santa Catarina e Cananéia, se uniam Vila Velha de Ponta Grossa, seguia ate os Campos Gerais até Assuncion, de lá Subia o rio Plicomayo, segunido por Colquechaca na Bolivia ate chegar no Perú.
A trilha do Peabiru

A Trilha do Peabiru e a lenda que a cerca contada pelos Carijós, os chamados 'O Melhor Gentio da Costa', inspirou os europeus em sua busca frenética por riquezas e ouro. 

Peabiru (na língua tupi, "pe" – caminho; "abiru" - gramado amassado) era o nome dado aos antigos caminhos utilizados pelos indígenas sul-americanos, desde a pr-historia, em intricada rede de conexão de todo o conesul.

A trilha do Peagirú em sí tinha três origens, São Paulo, Santa Catarina e Cananéia, se uniam Vila Velha de Ponta Grossa, seguia ate os Campos Gerais até Assuncion, de lá Subia o rio Plicomayo, segunido por Colquechaca na Bolivia ate chegar no Perú.

Empolgado com essa historia, e, 1526 Aleixo Garcia liderou um grupo com 2000 Carijós, levando farinha de pinhão e mariscos secos e mel em direção ao Peru, chegando a 150 km de Potosi, na Montanha de Prata, que deu origem à lenda da Montanha da Lua, lá eles entraram em guerra com o império Inca, saquearam e fugiram carregados de metais preciosos saiba mais 

Tibiriçá ficou famoso por acolher em sua aldeia o primiero paulista, João Ramalho, um possível naufrago português que se casou com Bartira, filha do morubixaba. João Ramalho aprendeu o Tupi e conquistou o respeito do povo ancestral, Tomé de Siouza, governador da capitania de São Paulo dizia que João Ramalho, caminhava 90 km em um só dia, tinha um exército de 5.000 homens, em sua grande maioria refens de tribos beligenrantes e era muito atarefado, subia e descia pelas diversas trilhas que partiam da aldeia, principalmente depois da chegada dos Jesuítas.
Fundação de São Paulo

A Villa de Piratininga, que ja tinha sido estabelecida em 1532 pelo Almirante Dom Martim Afonso de Souza, Vice Rei das Índias e Donatário da Capitania de São Vicente e São Paulo, aforada em 1534 por D. João III O Piedoso, e ratificada em 1553 por Tomé de Souza 1º Governador Geral do Brasil, foi posteriormente transferida, acolinada e Renomeada em 1554 pelo Vice-Provincial Jesuíta Manoel de Nóbrega como Villa de São Paulo de Piratininga. Como se ve em texto antigo, a fundaçao do colégio e postriormente vila de Piratininga era um projeto de parceira publico-privada de carater religioso, a fundação do colégio de Manoel da Nobrega e José de Ancheta era de importancia pivotal para a catequização, pois serviria junto com o émbaixador’João Ramqalho, de ponte cultural com a aldeia de Tibiriçá e posteriormente outras aldeias. 

Em 1549, logo após a aprovação da Companhia de Jesus em Roma, o Padre Manuel da Nóbrega partiu de Lisboa na armada de Tomé de Souza juntamente de cinco companheiros para conduzir as Missões Portuguesas do Ocidente. Em 1553, após formar as primeiras missões brasileiras na Baía de Todos os Santos, onde primeiramente aportou, seguiu em direção à Capitania de São Vicente onde percorreu o litoral sul do Brasil colonial. Em seguida, subindo a Serra do Mar, Nóbrega liderou a fundação da Aldeia de Piratininga e nela implantou o Colégio de São Paulo possibilitando o início das entradas para o interior do continente.

A parte mística-religiosa desse projeto teve início no dia 29 de agosto de 1553, dia da degolação de São João Batista, por conta de cálculos precisos que os Jesuítas vinham fazendo para fundarem seu colégio no dia de São Paulo, 25 de janeiro. A localização também deveria ser pré-estabelecida de acordo com regras dogmáticas, que deveria ser edificada em acrópole, exatamente no interior do triangulo histórico, os jesuitas entenderam que esse local que já era considerado o mais sagradao pelos ‘índios’ deveria ser também o mais sagrado dos Cristãos. 

Conforme relata o historiador Alan de Camargo, lá representou e ainda representa a continuidade e renovação permanente da sagrada esperança do povo europeu cristão de várias nacionalidades e etnias, que buscou em terras distantes e selvagens satisfazer os seus profundos anseios de liberdade e prosperidade, arriscando sua própria vida no batismo do Maris Oceani Tenebrosum (o grande Atlântico!) e nos perigos das densas matas infestadas de feras, pestes, traficantes e... canibais! sob a égide da Cruz de Cristo, se uniram em fraternal comunhão, incluindo os nativos aliados Tupi-Guaianás, para plantar as preciosas sementes de Salvação e Civilização Ocidental Greco-Romana trazidas em suas pobres e sofridas bagagens, valores culturais que germinariam a singular e arquetípica Civilização Cristã Paulista.

O Anhagá, grande deidade Tupiniquim de São Paulo foi apagada da historia 
A Expansão de São Paulo

No final dá década de 1590 foram descobertas as primeiras minas de ouro, prata e ferro nos arredores da vila, nas serras do Jaraguá, Guarulhos, Voturuna, Araçariguama e outros locais mantidos em segredo. Os fatos que ocorreram sem seguida foram de grande importância para o crescimento da vila de São Paulo.

Ainda nessa década a vila já tinha 150 habitantes, o Páteo do Collegio foi fortificado em frente a já abandonada aldeia de Tibiriçá. Os fncionários da câmara e demais pessoas que chegavam para a empreitada de Portugual já não tinham mais onde morar dentro das muralhas dos Jesuitas, foi então que a expansão fez perder o medo de ataque e morar fora da área protegida. 

A primeira rua aberta fora dos muros da vila deve ter sido a rua de São Bento por apresentar as melhores condições de aproveitamento dos lotes. Estes foram demarcados com frentes de duas e três braças e profundidade de vinte e trinta braças. A rua seguiu por um terreno absolutamente plano, desde o caminho do Piqueri até o caminho de Pinheiros, deixando de um lado a aldeia abandonada de Tibiriçá e do outro a encosta do vale do Anhangabaú. A solução foi a mais favorável para os usos da época pois permitia que as casas fossem construídas no alinhamento da rua e os quintais tivessem o escoamento das águas para o fundo do lote.

Na mesma ocasião foi aberta a atual rua Direita que teve esse nome desde a sua origem, pois percorreu um antigo caminho que ia “direito” da ermida de Santo Antonio para a vila. No cruzamento com a rua de São Bento formou um ângulo reto o que leva a crer que o profissional responsável, em geral um carpinteiro, utilizou a bússola na sua demarcação.

No final do século XVI, atraídos principalmente pela ação missionária, outras ordens religiosas se estabelecem em São Paulo. Dentre elas podemos destacar os:

-Os Carmelitas (1594) Os carmelitas foram a quarta ordem religiosa a chegar no Brasil, e, na região paulista, os primeiros frades desembarcaram nos idos de 1592, no porto de Santos. Nesse mesmo ano, surgiu neles o “pensamento de fundar um convento na povoação que começava em Cima da Serra“. O fundador de Santos, Braz Cubas, se tornou um grande amigo dos carmelitas, e doou a eles dois grandes terrenos – um no litoral, e outro nas terras de Piratininga (atual São Paulo);
Tibiriçá e João Ramalho discutem o futuro da Vila de São Paulo de Piratininga sob a magia das estrelas com a montanha sagrada do Inhapuambuçu ao fundo c.1556
-Os Beneditinos (1598) A história dos beneditinos em São Paulo começa em 1598, ano em que chegaram na cidade, quando frei Mauro Teixeira, religioso paulista de São Vicente, levantou uma modesta igreja dedicada a São Bento, com fundos de uma doação realizada pelo capitão-mor Jorge Correia.

-Os Franciscanos (1640) Sete franciscanos chegaram a São Paulo em 1640 por meio de uma caravana. Eles se instalaram em uma casa onde atualmente está localizada a Praça do Patriarca, no Centro Histórico de São Paulo. O terreno que atualmente corresponde ao Largo de São Francisco foi doado pela Câmara Municipal de São Paulo, em 1642, aos frades franciscanos.

Porém estas ordens, apesar de terem também atuado para a conversão dos indígenas, não tinham este como seu principal objetivo, pois vinham ao Brasil para dar apoio aos interesses de colonização e exploração da coroa portuguesa.

Itagenemimética cultural – o dia do Anhangá
Desfile de celebração do dia do Anhangá, 05 de junho, dia mundial do meio-ambiente - celebrando o deus da floresta que protege o meio-ambiente
A aldeia de Tibiriçá é tristemente reconhecida como a primeira abandonar antigos ritos culturais ancestrais para adotar a imposta cultura Portuguesa-Cristã - Como parte do esforço de Itagenemimética, tento resgatar a cultura ancestral indigena. Talvez um dia ainda culturemos o Deus Anhangá em homenágem à nossos antigos acestrais. Tenho uma proposta, ainda tímida de celebrar o dia do Anahgá 5 de junho, dia mundial do meio ambiente – por favor, deixe seus comentários.

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Cauim Sugestão de Processos de Introdução e Aculturação para uma Bebida Milenar Brasileira

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